domingo, 15 de setembro de 2013

Texto do comentarista Mauro Beting sobre o Grêmio - Parabéns Grêmio!

110 ou 220?
Grêmio. Desde 1903.
Não importam números, embora 1983 encerra discussões.
Não importam ou exportam nomes. Mas Lara é tema eterno. Portaluppi fez o planeta mais azul. Aírton é pavilhão. Iúra foi símbolo. Scolari faz cátedra. Foguinho acalenta. Valdo esfria. Everaldo rima e é seleção. Jardel é cabeça. De León é corazón. Alcindo é bugre. Gessy é Grêmio.
Vocês são Grêmio onde ele estiver.
A pé, em pé, caído em segundas divisões, primeiro em Libertadores e Mundial, veterano copeiro, imortal vencedor de jogos eternos. Aflitos e Olímpicos, Moinho dos Ventos e Arenas, Baixada e no Humaitá, azedo na Azenha, doce e amargo, Grêmio e Tricolor.
Até ganhar o BR-81 não era visto por Rio e São Paulo. Quando fez a América e fritou o Hamburgo passou a ser mais respeitado. Mas só passou mesmo a patrola na patrulha paulista e carioca quando foi parrudo e marrento ganhando as Copas do Brasil. Quando não era favorito para a mídia. Mas foi melhor que o Flamengo em 1997, no tri. Quando foi melhor que o Corinthians em 2001, no tetra.
Ninguém dava bola ao Grêmio. Mesmo campeão da Copa do Brasil em 1989. Mesmo bi em 1994.
Ninguém dava crédito ao Grêmio. Mesmo campeão da América em 1995. Mesmo vice nos pênaltis para o grande Ajax.
Muitos davam perdido o título brasileiro de 1996 até o chute final de Aílton.
Quase todos davam perdido o acesso em 2005 no pênalti de Galatto. No gol de Anderson que nem o mais fanático gremista (redundante) acreditava no fantástico e fabuloso.
Se é que gremista nasceu para não acreditar no Grêmio.
Ele não torce. Ele acredita.
Ele é Grêmio.
Eles são Grêmio para o que der e vencer. Mesmo que não venha, eles vão.
Fanáticos e fantásticos como tantos torcedores de tantos times com mais ou menos conquistas.
Mas os que são tricolores, que são gremistas, que já sofreram com o rival figadal, que já foram fidalgos ou não, esses parecem saber de algumas coisas que não sabemos quando o time deles joga.
Eles sabem que é possível. Podem ter menos time que os rivais. Podem ter menos dinheiro. Menos poder. Menos midia. Menos gente.
Mas eles nunca têm menos torcida. Jamais têm menos fé.
O poder do Grêmio é esse.
Eles mais acreditam que torcem. Eles se acham mais predestinados. Guerreiros. Imortais. Invencíveis.
Claro que eles não são tudo isso.
Mas vá enfrentá-los! Em campo e nos bancos. Nos botecos e nos batuques. Nas bolas e nos papos. Na grama e na fama.
O tricolor não verga. Ele esgrima. Ele Grêmio.
Pode não vencer. Mas ele vai lutar.
É preciso respeitar até quando não se gosta e não se tolera e entende.
É preciso ser um pouco Grêmio para vencer o brasileiro mais uruguaio. Mais argentino. Mais alemão. Mais Grêmio.
É preciso ter um pouco dessa alma de avalanche para atropelar quem estiver pelo caminho.
Você pode não gostar do jeito, do jogo, dos modos, dos meios.
Mas você tem de respeitar essa história. Tem de entender essa glória. Tem de admirar essa gente cujo hino é de um Lupicínio que cantava a dor-de-cotovelo de corações dilacerados e compôs uma letra que poucos clubes têm: não fala de conquistas de galerias de troféus. Fala de sofrimento e encantamento de quem torce. De quem ama. De quem acredita.
De quem é Grêmio antes de ser gente. De gente que é Grêmio antes de ficar e ir a pé onde ele estiver.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Instituto Aimone é Campeão Regional de Basquete


Foi um dia para comemorar dois grandes resultados no esporte escolar pelo Instituto Aimone que conquistou o direito de disputar o estadual de Basquete em Novo Hamburgo nos dias 3, 4 e 5 de outubro com este maravilhoso grupo de alunos que venceram a fase regional infantil na categoria masculina e feminina na cidade de Rio Grande, em contato mantido com o professor Carlos Alberto Paulista. Confira o grupo masculino:campeões Leonardo, Ihur, Kauê, Daniel, Felipe, Lucas Boyjink, Lucas Christ, Marco Cesar, Pablo e Samuel.
E no feminino,as campeã foram Camila, Loren, Cassiane, Luana, Olga, Lara, Beatriz, Maísa e Júlia.A conquista do campeonato de basquete projeta a nossa educação e o nosso município.

Por: Jorge Americo Borges

Copa Fronteira Sul - Vantagem pra Boca

O Pelotas venceu o clássico contra o Farroupilha por 2 a 0 e agora decide a vaga em casa.

O jogo foi muito truncado. A expressão “bola pro mato” foi levada ao pé da letra. Um clássico onde o bom futebol não prevaleceu, mas com o domínio da partida, o Lobo fez um belo resultado frente ao Fantasma. Agora tem a vantagem de até perder por um gol de diferença que mesmo assim vai estar na final.
Apesar do Pelotas ter imprimido seu ritmo desde o início da partida, os gols só foram sair no segundo tempo. Aos 14 minutos Carlinhos cobrou lateral pra grande área. A bola desviou na zaga do Farrapo e sobrou para Fabiano Gadelha, bem posicionado, estufar a rede. Apenas um minuto depois, Felipe Garcia roubou uma bola na intermediária, deixou Bruno Coutinho na cara do gol que deu um toquinho por cima do goleiro Diego para finalizar o placar no Nicolau Fico.
O jogo de volta na Boca do Lobo vai acontecer no próximo Domingo(15), às 15h30min. Para o confronto o Pelotas não vai poder contar com Gilmar, Felipe Garcia e Pedrão, todos por suspensão. Em compensação o volante Tiago Gaúcho deve voltar à equipe de Paulo Porto

Ficha do Jogo

Farroupilha
Diego; Fuca, Wagner Rincón e Miro; Paulo Santos, Cristiano (Natan Clei), Rafael Pelezinho, Bruno Ratinho (Gabriel Lima), Roger Bastos (Bruno Menna) e Ihuur (Vinicius); Anderson (Gleisson). Técnico: Geverton Duarte

Pelotas
Paulo Sérgio; Igor (Regis), Pedrão (Heverton) , Edson Borges e Carlinhos; Jovane, Paraná; Gadelha (Jefferson), Felipe Garcia (Mithyuê) e Elton (Bruno Coutinho); Gilmar. Técnico: Paulo Porto

Gols: Gadelha aos 14 e Bruno Coutinho aos 15 minutos do segundo tempo.

Cartões Amarelos: Miro, Diego, Fuca (Farroupilha); Pedrão, Felipe Garcia e Gilmar (Pelotas).

Cartão Vermelho: Gilmar (Pelotas)

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Campeonato Interbairros 2013 – Taça Santo Benito

Neste domingo foram definidos mais dois semifinalistas

No dia 01/09 o Centro passou pela Promorar e a Vidal nas penalidades venceu a Cohab Leste, ambos se enfrentaram na primeira partida da semifinal 13h30. Já neste domingo(08/09) em um grande confronto entre ABC e São Gabriel, tivemos mais um empate nas quartas de final 0 x 0, mas nos pênaltis 5 x 3 para o ABC que não desperdiçou nenhuma cobrança. Na partida de fundo, Santa Isabel atual campeã da competição goleou a equipe da São José por 5 x 0 e carimbou o passaporte para brigar por uma vaga na final, destacando que ABC e Santa Isabel irão repetir a partida da decisão do ano passado, na grande final de 2012 ambos se enfrentaram e Santa Isabel venceu.

Semifinal
13h30 – Centro X Vidal

15h30 – ABC X Santa Isabel 

DEFINIDO O PRIMEIRO FINALISTA DO CAMPEONATO GAÚCHO DE FUTEBOL FEMININO 2013

Neste domingo (08/09), em Tapejara houve empate, Tapejarense 1 x 1 Duda/PM Canoas. Como no domingo anterior, em Canoas, o resultado havia sido Duda/PM Canoas 2 x 1 Tapejarense, a equipe da grande Porto Alegre eliminou o Campeão Gaúcho de 2012 e habilitou-se para a final.Na outra semifinal Atlântico F.C. e E.C. Pelotas/Phoenix, no domingo, 01/06,em Erechim, empataram em 2 x 2 e voltam a se enfrentar em Pelotas, dia 22/09.

De roupa nova, a história continua

No oitavo clássico do ano, Brasil vence o São Paul, por 2 a 0, termina o primeiro turno na liderança da Sul Fronteira e agora enfrenta o Bagé na semifinal da competição

 A história continua. O Brasil manteve a superioridade sobre o São Paulo em 2013. Em partida válida pela última rodada do primeiro turno da Copa Sul Fronteira, o Brasil venceu os riograndinos por 2 a 0, na tarde deste domingo (8), no Estádio Farroupilha. Os gols foram marcados pelo artilheiro Xavante Éder Machado. Com o resultado, o Brasil chegou ao décimo ponto e terminou a primeira fase da competição na liderança. Já o São Paulo foi o último colocado e está eliminado desta etapa do torneio. A partida foi marcada, também, pela estreia da nova camisa alternativa do Brasil. O manto, todo vermelho, ganhou o detalhe das listras pretas na vertical.
 Foi o oitavo clássico do ano, que no último dia 17 chegou ao seu centenário. Na primeira partida, disputada em agosto de 1913, o jogo terminou 1 a 1, no Estádio do Bancário. Já a última partida, antes do confronto da tarde deste domingo, marcou a vitória Xavante por 1 a 0, o que garantiu o caneco de campeão da Série A2 para a equipe pelotense. Agora, após oito jogos entre as duas equipes em 2013, o Brasil soma seis vitórias, um empate e apenas uma derrota diante do Leão do Parque.
 O jogo teve um primeiro tempo movimentado. O Brasil empregou o seu ritmo e massacrou o adversário. O atacante Éder Machado estava iluminado e não apenas marcou dois gols. Ele marcou dois golaços e ainda quase balançou as redes em outras duas oportunidades. Wiliam Kozloswki, o camisa 10 Xavante, também quase movimentou as malhas riograndinas na primeira etapa. Com o resultado positivo, o Brasil administrou a segunda etapa e levava perigo nos contra-ataques. Já o São Paulo, após apenas assistir a primeira etapa e vendo a sua eminente eliminação, corria desesperadamente em busca dos gols, que não vieram.
 O JOGO
A tarde era propícia para um grande jogo de futebol. O sol reluzia o gramado do Bento Freitas e parecia iluminar o centenário clássico da Zona Sul do Estado. Aos onze minutos, Cleiton, depois de boa troca de passes com Rafael Forster, chutou rasteiro, a bola foi afastada pela zaga riograndina.

 Um minuto depois, Gustavinho cruzou pela direita de ataque, no miolo da área onde se encontrava o camisa 9 Xavante, Éder Machado. Ele pulou alto e com o pé desviou para o fundo das redes de Luciano. A bola ainda bateu na trave esquerda antes de entrar. No primeiro chute a gol da partida, as malhas foram sacudidas. Brasil 1 a 0.
 Aos 17 minutos, Rafael Forster cobrou lateral na cabeça de Washington que desviou para Éder Machado. O artilheiro Xavante dominou e, de perna esquerda, fuzilou o ângulo direito de Luciano. As redes novamente foram balanças para a alegria da Maior e Mais Fiel. Um golaço do camisa 9 rubro-negro.
 O único lance de perigo do São Paulo foi aos 30 minutos, quando Diego Sapata chutou rasteiro, de fora da área, pelo lado do gol de Luiz Muller.  Três minutos depois, o Brasil quase ampliou o marcador. Tiago Rannow cruzou pela direita, na segunda trave onde a bola encontrou Éder Machado, que, de primeira, emendou um chuto fortíssimo na direção do gol, obrigando o goleiro Luciano a fazer a defesa. Dois minutos após, aos 35, Luiz Muller lançou Éder Machado, que invadiu a área adversária em velocidade e driblou a zaga caturrita e tocou na saída de Luciano. A bola caprichosamente beijou a trave direita do São Paulo.
 Aos 38, Tiago Rannow cobrou lateral na cabeça de Wiliam Kozlowski. O camisa 10 Xavante desviou de cabeça e encobriu o baixinho goleiro Luciano, mas a bola deslizou pela trave e não entrou. Em cinco minutos o Brasil chegou com perigo três vezes ao gol adversário.
 Antes do final do primeiro tempo, o Brasil teve uma oportunidade com Gustavinho, que avançou pela intermediária e chutou forte sobre o gol do Leão do Parque. Depois do chute, o meia Xavante precisou ser substituído, em virtude de dores no tornozelo.
 A segunda etapa começou com o meia rubro-negro Cleiton arriscando, aos dois minutos, de fora da área. A bola passou ao lado do gol de Luciano. Aos 7, Robert, também de fora da área, obrigou o goleiro Luiz Muller a fazer a defesa. Quando o relógio do árbitro Sérgio Rodrigues marcava 18 minutos do segundo tempo, Éder Machado tocou para Cleiton que, em velocidade, invadiu a área, foi a linha de fundo e cruzou para o meio da área onde estava o zagueiro Carlão Farias para fazer o corte.
Aos 23, em um rápido ataque Xavante, Márcio Hahn lançou Tiago Rannow que colocou a bola na segunda trave onde estava Wiliam Kozlowski. O camisa 10 Xavante subiu alto e cabeceou forte para uma bela defesa do goleiro Luciano. No rebote, Éder Machado ainda tentou marcar o terceiro gol na tarde, mas a zaga caturrita não permitiu.
 Aos 28, novamente ele: Éder Machado. Desta vez, o camisa 9 Xavante cortou a zaga, na meia lua da grande área e bateu rasteiro. O goleiro Luciano esticou-se todo para evitar mais um gol do artilheiro rubro-negro. Dois minutos depois, Ricardo Bierhals driblou a zaga caturrita e bateu sobre o gol adversário. Um minuto depois, após ter cometido falta na entrada da área, Cleiton recebeu o segundo cartão amarelo na partida e deixou o Brasil com um jogador a menos em campo. Aos 46 minutos, um lance de perigo. Anderson cobrou falta rasteira e beliscou a trave esquerda de Luiz Muller. No rebote, Tainã bateu em direção ao gol e o camisa 1 rubro-negro fez bela defesa.
 E assim, em uma tarde de sol e bom futebol, o Brasil manteve a superioridade sobre o São Paulo em 2013. Com o resultado, o Xavante terminou o primeiro turno da Copa Sul Fronteira na liderança da competição. Agora, parte para enfrentar o Grêmio Bagé, pela semifinal do torneio. Já o São Paulo, com a derrota, saiu do Bento Freitas eliminado do certame.
 Ficha Técnica
Brasil 2 x 0 São Paulo
Copa Regional Sul Fronteira - Estádio Bento Freitas - 15h
 Brasil: Luiz Muller; Tiago Rannow (Fernando Cardozo), Cirilo, Ricardo Bierhals e Rafael Forster; Leandro Leite, Washington (Nunes), Cleiton e Gustavinho (Márcio Hahn); Wiliam Kozlowski e Éder Machado (Gustavo Papa). Técnico: Rogério Zimmermann
 São Paulo: Luciano; Luis Fernando (Manivela), Carlão Farias, Wagner e Locateli; Carlos Alberto, Piccinini (Diniz), Émerson Dantas (Tainã) e Diego Sapata (Saraiva); Anderson e Alê Menezes (Robert). Técnico: Rudi Machado
 Cartões Amarelos: Cleiton (B) - Anderson, Carlão Farias, Robert e Saraiva (S)
Cartão Vermelho: Cleiton (B)
 Gols: Éder Machado, aos 12 e aos 17 do primeiro tempo
 Arbitragem: Sérgio Rodrigues, auxiliado por Haury Temp e Ilson Soares
 Jonathan Silva
Assessoria de Imprensa GE Brasil